Absurdo é ser governado por um
governo patrimonialista, mafioso, remunerando-o com dinheiro público; absurdo é
a falta de transparência, apesar de ter lei regulamentando (LC 131/2009 e LF
12.527/2011), mas sem o estabelecimento de penas duras; absurdo é ser um
covarde e expressar-se nas redes sociais através de perfis falsos ou de
assessores sem qualificação; absurdo é pagar R$2,60 para ir de Bacaxá à
Saquarema (percurso de 8 km), sem que haja justificativa para o valor; absurdo
é olhar para o crescimento desordenado e insustentável de uma cidade linda
(beleza natural); absurdo é ver que os órgãos de controle externo, muito bem
remunerados, veem tudo e não fazem o que deveriam fazer; absurdo é o pobre não
ter acesso à justiça, a não ser para litígios ligados à família e consumo;
absurdo é constatar que a lei é feita por eles (políticos); absurdo é ver pela
televisão um ministro do STF invocar direitos humanos para os mensaleiros,
enquanto milhões de pessoas no Brasil vivem em favelas, jogados lá, sem o menor
acesso à justiça, pelos políticos corruptos; absurdo é ver publicação de
pesquisas afirmando o crescimento em todos os setores, enquanto os grupos de
“cracudos” só aumentam, invadindo as vias públicas e esfregando em nossas caras
que está tudo errado. Vivemos em uma cidade, em um estado, em um país cujo nome
é absurdo!