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domingo, 25 de novembro de 2012

Seleção “Globalizada” de Futebol



Há trinta anos, quando o pessoal de esquerda falava sobre o imperialismo americano confesso que achava exagero. Contudo, olhando para o Brasil, hoje, vemos que a globalização interfere, inclusive, no profissional que será escolhido para comandar a nossa seleção de futebol. Observe que o lobby quer um estrangeiro como técnico do nosso time.

Nem quero entrar no assunto máfia russa, Corínthians, mudança da legislação... Conforme reportagens da Veja, Estadão e outros.

O Ronaldo “fenômeno” em reportagem ontem, 24 de novembro, postada nos Portais Globo.com, Goal.com e Terra demonstra a sua (do Ronaldo) preferência pelo espanhol Guardiola como técnico da seleção brasileira de futebol. Veja o absurdo! É como mandar um brasileiro ser técnico da seleção americana de basquete. Por melhor que seja o Guardiola, colocá-lo à frente da nossa seleção de futebol, guardada as devidas proporções, é questionar a soberania brasileira sobre a Amazônia; é dizer que a Torre Eiffel não é propriedade dos franceses; que o ouro utilizado para cunhar a Libra Esterlina, pilhado do mundo inteiro, não é dos ingleses; que as Malvinas não são da Argentina.

Se existe uma coisa que o brasileiro faz de bom é jogar futebol e, há alguns anos, vôlei. Exportamos craques para o mundo todo. Gostaria de estar elogiando a nossa educação; a nossa gestão pública; a nossa renda per capita; mas isso é impossível, no momento.

Possuímos bons técnicos, mas a minha preferência é o Dunga. Foi um grande jogador, possui um caráter excepcional para os padrões brasileiros, é transparente e honesto, sempre foi extremamente profissional e comprometido com o trabalho, jogou no mundo inteiro, tem experiência em Copa do Mundo e montou uma grande seleção, vencendo tudo antes da Copa de 2010. Tecnicamente, não existe nome mais capacitado para comandar o nosso escrete, exceto os de Zagalo e Parreira, que estão aposentados. Mas, talvez estas qualidades sejam um problema para o político que comanda a CBF.