Há trinta anos, quando o pessoal de esquerda falava
sobre o imperialismo americano confesso que achava exagero. Contudo, olhando
para o Brasil, hoje, vemos que a globalização interfere, inclusive, no
profissional que será escolhido para comandar a nossa seleção de futebol. Observe
que o lobby quer um estrangeiro como técnico do nosso time.
Nem quero entrar no assunto máfia russa,
Corínthians, mudança da legislação... Conforme reportagens da Veja, Estadão e
outros.
O Ronaldo “fenômeno” em reportagem ontem, 24
de novembro, postada nos Portais Globo.com, Goal.com e Terra demonstra a sua
(do Ronaldo) preferência pelo espanhol Guardiola como técnico da seleção
brasileira de futebol. Veja o absurdo! É como mandar um brasileiro ser técnico da
seleção americana de basquete. Por melhor que seja o Guardiola, colocá-lo à frente
da nossa seleção de futebol, guardada as devidas proporções, é questionar a
soberania brasileira sobre a Amazônia; é dizer que a Torre Eiffel não é propriedade
dos franceses; que o ouro utilizado para cunhar a Libra Esterlina, pilhado do
mundo inteiro, não é dos ingleses; que as Malvinas não são da Argentina.
Se existe uma coisa que o brasileiro faz de
bom é jogar futebol e, há alguns anos, vôlei. Exportamos craques para o mundo
todo. Gostaria de estar elogiando a nossa educação; a nossa gestão pública; a
nossa renda per capita; mas isso é impossível, no momento.
Possuímos bons técnicos, mas a minha
preferência é o Dunga. Foi um grande jogador, possui um caráter excepcional
para os padrões brasileiros, é transparente e honesto, sempre foi extremamente
profissional e comprometido com o trabalho, jogou no mundo inteiro, tem
experiência em Copa do Mundo e montou uma grande seleção, vencendo tudo antes
da Copa de 2010. Tecnicamente, não existe nome mais capacitado para comandar o
nosso escrete, exceto os de Zagalo e Parreira, que estão aposentados. Mas, talvez estas qualidades sejam um problema para o político que comanda a CBF.
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