A crise política, de
princípios e valores pela qual passa o Brasil é bastante preocupante. Estamos
às vésperas das eleições-2014, onde serão eleitos o Presidente da República; em
cada Estado, um Governador, um Senador, Deputados Federais e Deputados
Estaduais, mas, grande parte da população não tem ideia em quem votar, aliás,
não vislumbra candidatos com a qualificação adequada, nem com princípios morais
e valores éticos que mereçam o seu voto. O pior, é que nas últimas semanas a
compra de votos e as visitas serão escancaradas, coisas que só serão apuradas anos depois. Muitos daqueles que sofrem as
consequências desta política nefasta votarão e manterão alguns dos malandros,
principalmente no parlamento.
Uma outra parte do
eleitorado, que já tem o seu candidato, vota para manter privilégios ou
locupletar-se de algum malfeito, pra não dizer corrupção, ou seja, só para
citar alguns: manutenção de lobbies, cargos comissionados em excesso, licitações
superfaturadas... Muitos dizem que isto é inerente ao capitalismo e que
movimenta a riqueza. Para os que acreditam nisto, eu peço, carinhosamente, para
que eles argumentem com os moradores das 560 favelas do Rio de Janeiro; ou então,
com os cracudos, só pra começar.
Isto é muito grave; pois,
chegou a este ponto em virtude da inoperância institucional e da legislação
ambígua, que trouxe como consequência, o descrédito total nas instituições
públicas.
Parece que a população está “no
mato sem cachorro” e “se correr o bicho pega, mas se ficar, o bicho come”. Não
há candidatos confiáveis, mas se não votar, os que estão no poder se perpetuam (talvez, perpetuem-se de qualquer jeito em virtude das desconfianças que pairam sobre as urnas e a apuração eletrônicas);
porém se votar, mudará apenas a pessoa, mas a política nefasta continuará. Bem,
se o(a) caro(a) leitor(a) aceitar um conselho, informe-se e acompanhe o
orçamento e a contabilidade pública!