"O
Fundo Partidário será, em 2011, de R$ 301 milhões. Isso porque foi aprovado a
nove dias do fim do ano o reforço de R$ 100 milhões. Desse valor, R$ 265
milhões são oriundos do Orçamento da União e R$ 36 milhões referentes à
arrecadação de multas previstas na legislação eleitoral. Mas, afinal, qual a
razão para se aumentar de forma tão extraordinária a dotação dos partidos?
Muito simples: a necessidade de eles pagarem as dívidas de campanha.
Evidentemente,
R$ 300 milhões é um custo irrisório para a consolidação da democracia. No entanto,
a questão é mais complexa. O fundo partidário é utilizado de forma pouco
transparente e, algumas vezes, desviado dos propósitos originais de
fortalecimento do partido. Enfim, as máquinas partidárias muitas vezes se
tornam aparelhos ou feudos controlados por poucos e financiados por todos nós.
Seria
uma verba bem utilizada se fosse integralmente destinada ao fortalecimento da instituição
e não ao pagamento de dívidas de campanhas, que devem ser bancadas de forma específica.
Aliás, o melhor para a democracia seria separar os fundos partidários dos
destinados às campanhas eleitorais. Tais verbas deveriam estar claramente
separadas e não poderiam secomunicar.
Ambas
as propostas visam trazer partidos e candidatos para as ruas, oferecendo suas
propostas e buscando recursos para a sua existência e para as campanhas
eleitorais. É um modo de os partidos e candidatos se encontrarem com a
cidadania em bases regulares.
Assim,
a tarefa de mobilizar os cidadãos e cobrar coerência ideológica dos eleitores e
lideranças políticas é ainda mais complexa. Além de parcelas expressivas da
sociedade estarem excluídas do debate político pelas mais variadas razões, o
custo de fazer política é alto se comparado com os benefícios que ela pode
trazer para o seu dia a dia.
Obviamente,
minhas propostas são românticas e inviáveis no atual momento da política
nacional. No entanto, a questão do Ficha Limpa começou de forma inviável e
romântica e, aos poucos, ganhou corpo e prosperou. O certo é que a questão do
financiamento de partidos e de campanhas é essencial para o futuro da nossa democracia
e deve ser objeto de séria reflexão.
(Murillo de Aragão. Página
20, 21/1/2011)”
(Texto retirado da prova TÉCNICO
JUDICIÁRIO ÁREA ADMINISTRATIVA - TIPO 1 – BRANCO, FGV. 2011. Pará. Pág. 2)
Infelizmente e um item que precisaremos lutar muito, por ser algo que os partidos não aprovariam de forma alguma, além desses fundo, muito não se sabe de onde vem, existe aquela troca de favores, partidos pedindo auxílio as empresas, e a facilidade de licitações aprovadas como já vimos em televisões, esse fundo partidário realmente deveria ser mais transparente.
ResponderExcluirPodem contar comigo estou cansado de tanta corrupção e de tantos erros, nesse nosso país tam bonito.
ResponderExcluirObrigado Marcio!!!!
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